dizer não, quando se diz
sim. sim, quando
não.
só, quando aqui,
lá quando o lá
é mi.
e o sol, bate nas frestas,
rasgasse-lhe às réstias,
dissipasse-lhe o
que nem resta.
de repente bate à porta
qualquer rosto, qualquer
voz, e abresse-lhe, mais
de repente ainda, a casa
como cheirando à roupa
velha, guardada.
abresse-lhe porta a porta,
deixasse-lhe
abrir.
e fora, o que fora
lá fora. e guardasse-lhe,
dentro do peito, o que
porta alguma pode abrir,
o inominável sol que não
clareia frestas, mas
esquentasse-lhe ainda,
feito chama, o peito
que sacode ao que
portas abresse-lhe.
se inda duvidasse-lhe.
sente o peito
rechaçasse-lhe o peito
ao que dói.
ao que sentesse-lhe.
ao que, se lhe pede,
pra que diga,
dirá: se lhe.
é só felicidade
de lembrardes o rosto
o toc toc dos sapatos
o pigarro de velho
e as mãos frias contra
espinha quente.
é lembrar, com
felisaudade
o que o tempo não
devolve: arrastasse-lhe.