26 de agosto de 2011




Deitada a sonhar
Na que é de dormir
Na que era de amar.

21 de agosto de 2011

19 de agosto de 2011

desperta, meu coração
não te quero junto à noite
o céu não se encheu de estrelas
escureceu até a lua
e na porta de casa
sopra um vento descomunal
gélido coração
habitante de rota abissal.

desperta, meu coração
não te quero atravessado
meus olhos saltam no silêncio
marcação descompassada
ritmo todo arredio
e no peso de respirar
cansado coração
dormes sem tempo para volta.

É noite, e tarda!

18 de agosto de 2011

à Ms. Elisalene

alargando os lábios
como uma poesia alegre
de bordado na saia,
passa
a dona dos marrons mais bonitos
e admira o meu
que é apenas um
sobre a fazenda
sobre as tiras de couro,
pesadas
que se arrastam em meus pés
procurando chão de terra.

8 de agosto de 2011

O coração tem domicílio no peito.
Comigo a anatomia ficou louca.
Sou todo coração.
Maiakóvski



num instante se erguem

quais aplausos vibrantes.

envergo-me a fim de que

[o rosto

já não fique nu.

sou dado a patologias

tenho medo do mar, do céu

do amar, do seu.

fico preso qual bicho acuado

enquanto vibram, e de mãos,

lado a lado, atadas como

em amor

[eterno.

que horas eu devo acordar?

ou tudo não passou dum

sonho. ou viestes ver-me

e atormentar.

sou dado a patologias

tenho medo de que isso tudo

[um dia

torne-se a repetir.

 

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