16 de março de 2011
11 de março de 2011
várias portas
diferentes e abertas
atento a todas
e numa me feflito.
espelho?
ah, espelho de Quintana
e um reflexo aflito.
entro,
e tenho agora uma imagem sem nexo
sou eu
No mundo da utopia
a contemplar meu embaralhado reflexo.
em versos rimas
som tom
matiz amor...
ecos? concertos!
fragmentos de cantos
nos recantos
dos contos de ficção
e eu em fricção
reproduzindo notas em partitura
sonata!
ah, uma sonata
em três ou quatro toques.
na história, luzem os retoques
e a personagem fica presa
em sua caixa de ressonância.
mas conduz seu fim
encaixa-se primorosamente no virar da página
e fico só
a mirar quadros sem tintas
emoção apenas
palavras bordadas com luz som e sombra
imaginação que não é pequena.
de repente um tombo
um despertar
desfaleço e não posso mais voar
e uma voz ressoa:
acorda menina,
a vida te espera.